Visitar a estátua de um conterrâneo notável sempre carrega consigo uma mistura de emoções e reverências. Recentemente, Carlos Nejar teve o privilégio de estar diante da estátua de Mário Quintana, também ilustre gaúcho, cujo legado poético transcende fronteiras. “Eles passarão, eu, passarinho”, dizia Quintana, ecoando uma perspectiva única sobre a efemeridade da vida.
Assim como Mário Quintana, Nejar traz no peito a chama do amor pelo nosso Estado, o Espírito Santo. Gaúcho de nascimento, mas capixaba de coração. Essa terra, onde me tornei Cidadão Capixaba e Comendador das Ordens Domingos Martins e Jerônimo Monteiro, tem um lugar especial em minha alma, uma distinção que recebo com humildade e gratidão. A cada visita, sinto-me acolhido por suas belezas e pela calorosa receptividade de sua gente e faço questão de levar no coração e no peito, na lapela do meu terno, afirma Carlos Nejar.
A foto enviada ao Jornal do Estado, capturada durante sua visita à estátua de Quintana, simboliza mais do que um gesto de reconhecimento e apreço pelo nosso Espírito Santo. A imagem foi gentilmente compartilhada através do Instituto Paiol da Aurora Casa Carlos Nejar, uma entidade cuja sede está fincada em solo capixaba. “É uma forma singela, mas carregada de carinho e afeto, de expressar meu apreço por esta terra abençoada. Cada poema que brota de minha pena é também um tributo ao Espírito Santo, inspiração constante para minhas criações.”
Ao visitar a estátua de Quintana, senti-me conectado não apenas ao legado literário, mas também à essência de ser gaúcho, de ser poeta. E, ao compartilhar essa experiência com o Jornal do Estado, desejo transmitir a todos os capixabas a minha sincera admiração e gratidão por fazerem parte da minha jornada poética. Que possamos, juntos, voar como passarinhos, transcendendo barreiras e celebrando a riqueza de nossas raízes.
Foto: Carlos Nejar com estátua de Mário Quintana